sábado, 20 de outubro de 2012

A História da África Hoje


UNEB- UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
PROGRAD – ASPES/FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO
BÁSICA – UNEB/MEC/CAPES/ PLATAFORMA FREIRE
CURSO DE LICENCIATURA DE HISTÓRIA
DISCIPLINA-HISTÓRIA DA ÁFRICA


                                                                                                                          

SÔNIA MARA DOURADO MARTINS



PRODUÇÃO TEXTUAL:
A HISTÓRIA DA ÁFRICA HOJE






Irecê – Bahia
2012

SÔNIA MARA DOURADO MARTINS






PRODUÇÃO TEXTUAL:
A HISTÓRIA DA ÁFRICA HOJE

Texto apresentado como instrumento de avaliação da disciplina História da África, ministrada pelo docente Jorge Nery, componente curricular do curso de Licenciatura em História, 1º módulo do 3º ano, oferecido pelo programa Uneb/Mec/Capes/Plataforma Freire.









Irecê – Bahia
2012
A HISTÓRIA DA ÁFRICA HOJE


A História da África iniciou junto com a criação do mundo, já que ela é considerada o “berço da humanidade”. Mas, afinal qual é a História da África que se conhece até aqui?
Uma África retratada numa visão eurocêntrica que sempre representou o continente até então marginal e serviu, tendo sua essência histórica mascarada, silenciada, camuflada, desfigurada e mutilada, descrita numa perversa interpretação estrangeira por forças das circunstâncias ou mesmo pela própria ignorância e na base de interesses.
Conhecer o maior continente em extensão territorial através de recortes desalinhados e simplificados, no qual a ênfase maior que se dar é de que é um continente de uma natureza diversificadamente enorme tanto na fauna como na flora, habitadas por povos selvagens no meio das matas que às vezes é generosa e muitas vezes cruel, deixando a verdadeira História da diversidade social, cultural, étnica e política, oculta e silenciada.
Partindo deste pressuposto, e, da inquietação de muitos que tem a curiosidade aguçada pelo desconhecido. Hoje já se tem historiadores africanos e africanistas, que pela honra da ciência, numa tomada corajosa de consciência e de posição sob o olhar horizontal da UNESCO, de Conselhos Internacionais e de Colaboradores Africanos vem nos mostrar que é tempo0 de mudar o discurso sobre o continente que até então foi construindo a partir de uma matriz de consciência alienada.
Sob esta perspectiva, deixam claro que não se trata de uma história-revanche, mas sim, de uma necessidade de descrever uma África de verdade histórica a fim de que seja possível criar em todos, uma consciência autêntica, rigorosamente examinada e fundada sobre provas.
Provas estas pautadas em fontes escritas (documentos), na arqueologia e na tradição oral. No qual a História da África abandonará a visão positivista descrita pelos europeus que faziam apologia aos grandes heróis e feitos heróicos, passando a serem rescritas numa visão da Nova História, dando voz, vozes e vez aos silenciados por muito tempo.
Passando a conhecê-la na sua singularidade e diversidade de cada região, de cada povo, desde a estrutura físico/geográfico, clima, à distribuição demográfica, entendendo a partir daí o processo de ocupação, de desenvolvimento aos quais se encontram atrelados, até mesmo muito tempo antes de Cristo, como no caso da parte norte que é voltada para o Mar Mediterrâneo onde facilitava o comércio arábico e Ibérico, nesta ótica conhecida como História fatual.
Percebe se até aqui que o grande objetivo da UNESCO junto com os coordenadores africanos, é apresentar uma História da África na sua interdisciplinaridade ainda desconhecida, ou seja, estudar cada povo na sua particularidade nos aspectos culturais, social, político, étnico, no espaço e no tempo sem estruturas modeladas sobre hegemonias antigas. Passar a vê-la de seu interior a partir do pólo africano e da consciência criada de si mesmo, do respeito às diferenças permitindo a construção e constituição sob um olhar coletivo e autônomo sem intervenção de estrangeiros.
Obrigatoriamente esta história passa a ser a História dos povos africanos, partindo do estudo global (do todo) às partes, nas suas minuciosas características, estudada e analisada sob a ótica do respeito mútuo. Além do mais, esta história deverá evitar ser excessivamente fatual, pois com isso, corre o risco de voltar a ser aquela “África” descrita pelos europeus no qual voltaria a terem destaque na definição do perfil original da evolução da África. “A História das Áfricas tem que ser voltada para a África e não para o estrangeiro”.
















REFERÊNCIAS:

ZERBO, Joseph Ki-. História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África.– 2.ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010.


O SINCRETISMO BAIANO
Luceni Guedes Nascimento – UNEB
Sônia Mara Dourado Martins – UNEB

O pôster que será apresentado no evento abordará as contribuições e alguns aspectos ligados às religiões de matrizes africanas na Bahia colonial, que durante muito tempo foram silenciadas pela sociedade Cristã. Esta abordagem tem como recorte temporal meados do século XVI-XIX, fazendo uma analogia com a atualidade e a valorização da cultura africana prevista na Lei 10369/03 que obriga a inclusão da história da África e da Cultura Afro-Brasileira nos currículos escolares da rede oficial de ensino. Deste modo temos como foco a valorização das religiões de raízes africanas e ao mesmo tempo refletir/discutir a respeito da negação e do preconceito que as mesmas ainda provocam na população, apesar do sincretismo religioso vigente no Brasil. Partindo deste pressuposto temos como objetivo a reflexão da importância em abordar esta temática nas salas de aula com ênfase maior nas disciplinas de História, Artes e Literatura, instigando o público presente a rever seus conceitos em relação à diversidade religiosa praticada no Estado da Bahia, tentando quebrar o paradigma do preconceito e do desrespeito a pluralidade religiosa e cultural. 

Palavras Chaves: Sincretismo Religioso, Cultura, Bahia, Preconceito.
  

Conceitos de Racismo e Preconceito, a partir do filme Kiriku e a Feiticeira


ELIONÁRIA ARAUJO, GIOVAN BASTOS, NEVOLANDA FELIX,
SÔNIA MARA MARTINS E VINÍCIUS DOURADO









                                                   RELATÓRIO:
ATIVIDADE COMPLEMNTAR



Relatório apresentado como atividade complementar na disciplina História da África 1, ministrada pelo docente Jorge Nery componente curricular do curso de Licenciatura em História, 1º módulo do 3º ano, oferecido pelo programa Uneb/Mec/Capes/Plataforma Freire.




Irecê – Bahia
Outubro-2012

Objetivos:
Mostrar através do filme KIRIKU E A FEITICEIRA um pouco da história, da cultura africana, passando esse conhecimento de forma clara, objetiva e de fácil linguagem, para que os alunos compreendam fatos comuns da vida africana e relacionem com a nossa própria cultura.
Instigar os alunos a ler mais sobre o imenso continente africano, para assim compreender que a África não é uma só e sim, várias Áfricas, para assim compreender a própria formação do nosso país, já que o mesmo se constituiu com a ajuda destas disparidades sociais e culturais.














Justificativa:
O legado africano está presente no Brasil e se manifesta na dança, música, no gestual, na religião, nos hábitos alimentares, na língua e na forma de ver a vida. A história afro-brasileira é o resultado desta fusão cultural que transcende as estruturas físicas e se enraíza na alma dos afro-descendentes. Nessa perspectiva buscamos a ressignificação positiva dos africanos e dos afro-brasileiros.
Com esta finalidade podemos possibilitar aos nossos alunos do Ensino Fundamental II conhecimentos mais amplos sobre a África, período este ideal para o professor explicar aos alunos que o Brasil foi um país escravocrata e que a abolição da escravidão não veio acompanhada de um processo de inclusão dos negros na sociedade brasileira, lembrando a eles que no Brasil, a escravidão foi abolida em 1888, porém, mantivemos o estigma da cor. Os estudantes precisam conhecer os motivos pelos quais os negros ainda lutam pela igualdade de direitos e oportunidades. Pela linha de discussão a ser gerada, escolhemos como público alvo alunos da 8ª série do Ensino Fundamental II, por estar mais amadurecido para expor suas opiniões.
Pensando nisso, trabalharemos uma seqüência de atividades que busca promover a releitura da história do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a vida dos africanos e dos afro-brasileiros em geral, através do filme Kirikú e a Feiticeira (baseado em uma lenda africana do Guiné). Por isso, será promovido debates sobre as causas do preconceito contra os negros, bem como ensinar os alunos a buscar respostas no processo histórico brasileiro, também discutiremos sobre identidade cultural entre culturas diferentes e as relações sociais a partir da visão dos vencidos, elaborado pela lógica da diversidade étnico-racial que permite combater o preconceito e possibilita ao povo negro sentir orgulho de pertencer a matriz africana.



Metodologia
A presente atividade possibilita ao professor e alunos uma compreensão mais próxima de nossa matriz étnica africana, desprovida de preconceitos e idéias racistas acerca dos africanos e dos afro-descendentes. Para isso a nossa proposta para trabalharmos os conceitos de preconceitos e racismo, será guiada a partir do filme Kirikú e a Feiticeira. Com debates em sala de aula, explorando assim a oralidade e os pontos de vistas de cada um com respeito. Depois os alunos serão convidados a responder um pequeno questionário a respeito do que foi discutido e assistido, isto num curto tempo de três dias em cinco aulas de 0:50 min cada.  Atividade esta proposta pelo professor Jorge Nery e realizada pelos professores/alunos: Elionária Araújo e Nevolanda Félix ambas na Escola Municipal José de Alencar no povoado de Canoão, Giovan Bastos e Vinicius Dourado ambos  na Escola Municipal Santa Rita do povoado Lagoa do Leite e Sônia Mara Dourado Martins na Escola municipal Rui Barbosa no povoado de Lagedão, todas estas situada no município de Ibititá-Ba.











Desenvolvimento
No primeiro dia fizemos a apresentação da proposta a ser trabalhada, no qual os alunos se interessaram muito pela temática. Na mesma aula fizemos a apresentação do filme oralmente apresentando a ficha técnica, explicando que era sobre uma lenda de um dos países da África que é a Guiné, onde seria em desenho animado, já que se tratava de alunos da 8ª série tínhamos o medo da rejeição por ser um desenho, mas isto não ocorreu, muito pelo contrário aumentou mais a curiosidade e a vontade de assistir.
No segundo dia retornamos a falar da atividade e desta vez, fizemos o levantamento prévio do que eles sabiam sobre o continente africano tanto historicamente e geograficamente( pois os mesmos haviam estudado sobre o continente em geografia), em seguida após algumas falas de alunos, sempre referindo a áfrica como país de miséria, fome, doença, pobreza, de população totalmente negra, de savanas, animais como leão, zebra, rinoceronte, girafa... Deserto etc.
 A partir destes conhecimentos relatados passamos a discutir os conceitos de preconceito e racismo, se era igual ou não, onde cada um ia falando o que achava, desta discussão foram surgindo outras, como a contribuição destes povos na constituição do nosso país, e de como aqui é muito presente a presença de descendentes destas etnias. Em seguida passamos os slides que o professor mandou menos o questionário que foi reelaborado, para ver se eles mudaram seus conceitos ou não, em uma breve discussão.
No terceiro e último dia de trabalho da proposta assistimos ao filme fazendo algumas intervenções quando necessários, após o filme fizemos um breve comentário a respeito do mesmo e abrimos espaço para ouvir as impressões dos alunos, após esta socialização foi entregue uma atividade para eles responderem por escrito depois de tudo que foi discutido, ouvido e assistido. Assim que iam terminando eles iam entregando a atividade e saiam da sala para não influenciar os colegas com as suas opiniões a respeito do tema.


Cronograma

1º dia
 28/09
Sexta
Apresentação da proposta e resenha
do filme Kirikú e a feiticeira e a ficha
técnica do filme.

1 aula de 0:50 min.

2º dia
02/10
Terça

Apresentação dos slides e discussão
de conceitos de racismo e preconceito

2 aulas  de 1:40 min.

3º dia
04/10
Quinta
Assistir o filme, socialização
das impressões a respeito do mesmo
 e de rever seus conceitos se continuaram os mesmos

2 aulas de 1:40min.






POESIAS DA TURMA DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II, DA ESCOLA MUNICIPAL RUI BARBOSA, NO POVOADO DE LAGEDÃO – IBITITÁ-BA, 2012.Orientados pela professora Sônia Mara Dourado Martins



A ÁGUA E A SECA
                                      Rafaela dos Santos Pereira
Eu estou muito triste
Como se eu estivesse no cafundó
Porque está secando a água do Mirorós.

Mas eu tenho fé em Deus
No divino Pai eterno
Que ele vai mandar muita chuva
Para socorrer a nossa turma.

A seca na Bahia a quarenta e sete anos
Nunca teve outra igual
Estamos sofrendo com a seca
Na nossa terra natal.

Estamos sofrendo com a seca
Sem saber o que fazer
Se não fosse os aposentados
Não teríamos o que comer.

É doido e muito triste
Chegar a esse ponto
Os animais estão sofrendo
Nesse período de seca e de lamento.
                      
Rafaela dos Santos Pereira; aluna do 7º ano da escola  Rui Barbosa,Ibititá-BA, 2012







A SECA

                                               Vanessa Marques Andrade

Minha gente eu vou falar,
A água vai acabar,
Com sede vamos ficar,
É melhor economizar.

A seca chegou,
Acabando com tudo,
Perdemos a lavoura
Criação de gados e burro.

Devemos batalhar,
Para as verbas o governo liberar,
Para construir barragens
Se não o Mirorós vai sumir.

Os governantes têm planos,
Não podemos ser contra isso,
Torcemos pra vim água
Do Rio São Francisco.

Aonde a seca mais atingiu,
Foi na Bahia e Piauí,
Se continuarmos desmatando
Não choverá mais aqui.

No dia sete de outubro,
É o dia de você votar,
Pense direito!
Qual melhor prefeito (a) para Ibititá.

Vanessa Marques Andrade, aluna do 7º ano da Escola Rui Barbosa,Ibititá-BA, 2012
















A ÁGUA

Roberta Brito Barreto

Eu sou a aguinha,
Que todo mundo quer tomar.
Sou gelada e saborosa
Que veio diretamente do rio para te saciar.

Para trazer alegria: eu vivo na cozinha,
No banheiro e em toda parte, que você imaginar.
As pessoas me jogam em lugares
Que eu não deveria estar.

Estão me acabando, jogando-me pelos cantos,
Gastando-me muito e esperdiçando.
Eu não sou para a vida toda, um dia vou acabar,
Não me gaste vocês irão precisar.

A seca vem aí trazendo sofrimento.
Aí você vai se arrepender.
Porque um dia vou desaparecer
E você não vai poder mais me beber.

Todos vocês irão morrer de fome e de sede.
Eu não sou mais aquela aguinha que vinha do céu como gotinhas
Espalhando pelo sertão, fazendo crescer as plantações,
Que daí saia os frutos.
Foi me gastar, não soube economizar e guardar
Agora me vem dizer que irá precisar.

Roberta Brito Barreto, aluna do 7º ano da Escola Rui Barbosa, Ibititá-BA,2012











ÁGUA PRECIOSA

Ivone Silva Durães

O Mirorós estar secando,
Mas o governo estar mandando,
Enviar água para a Bahia
Para os povos poderem encher as bacias.

No Estado da Bahia estar uma seca,
Que dar dó.
Os animais todos morrendo,
Êta seca! Que nunca vi pior.

No Estado da Bahia,
Estar caindo água dia sim e dia não.
Mas, nós precisamos de muita água
Para poder molhar o nosso Sertão.

Se até dois mil e quatorze a água acabar,
Nós todos vamos morrer de sede.
Mas, se a transposição de água chegar
Iremos matar a nossa sede e festejar.

Meus amiguinhos aqui deixo um recadinho,
A água não vão desperdiçar.
Porque você pode precisar
Pra sua sede acabar.

Sou uma água doce ou salgada.
Posso ser posso ser de torneira ou filtrada.
E até posso ser mineral
Para vocês beberem legal.

Ivone Silva Durães, aluna do 7º ano da Escola Rui Barbosa,Ibititá-Ba, 2012







Poema da causa da seca. A seca causou muito sofrimento para tanta gente inocente, que hoje chora por não ter a sua dignidade.
Hoje lhe falta o principal: saúde, água e seus alimentos e vida

O CLAMOR DA ÁGUA
                                     Iane Gomes Carvalho

A Região de Irecê,
Estar em movimento,
Porque a água do Mirorós
Entrou em racionamento.

Á água é preciosa,
Isso não pode negar,
 Pois sem este bem
A irrigação pode terminar.

É preciso unirmos
E por isso lutar.
Senão tudo isso um dia,
Inclusive o ser humano poderá acabar.

Olha aqui meus amigos,
Não estou para brincadeira.
Economize a água
Pois isto não é besteira.

Consciência, consciência!
Lutar e lutar!
Economize e não desperdice,
Pois a água não pode faltar.

Meu Deus meu Deus
O que está acontecendo
O homem todo explora
Parece que não estar vendo?

Vendo ele estar
Isso tenha certeza
O problema estar
Na ganância pela riqueza!

Cai cai chuvinha            
Cai cai chuvinha
Pois em breve estará
Em minha torneirinha!
Iane Gomes Carvalho, aluna do 7º ano da Escola Rui Barbosa,Ibititá, 2012



A SECA NA BAHIA

Gardênia Paiva Matos

A seca na Bahia
Estar mais ou menos ruim.
Deus queira que não teremos
Um triste fim.

Vamos esperar por Deus,
Para assim termos a solução,
Do nosso problema com a seca.
Pois só Deus pode nos mostrar a salvação.

O calor estar de mais
Ainda bem que já estar esfriando,
E assim o tempo vai melhorando.

Eu quero que tudo corra bem.
E que chova bastante,
Para assim, termos água abundante.

Oh! Como é triste tudo assim sem água.
Água é preciso soletrar suas letras,
Soprar bem alto seu nome
Pra que Deus tenha piedade de nós
E assim, mande bastante chuva antes que ela some.

Olha aqui meus amigos,
Não estou para brincadeira,
Economize a água
Pois isso não é besteira.

Gardênia Paiva Matos, aluna do 7º ano da Escola Rui Barbosa, Ibititá-BA,2012




RIMAS DA SECA

Alef Neves dos Santos

A barragem estar secando, fósseis estão encontrando;
Já não tem água em 223 lugares no Nordeste.
A água doce vai acabar
Os poços artesianos vão secar.
A seca estar de mais e muita gente vai ficar pra traz.

A seca começou e o governador Jaques Vagner disse:
Que vai encanar água do Rio São Francisco pra Irecê.
A seca vai doer só estar caindo água uma vez na semana.
E as pessoas em vez de se preocupar
Vão pra Cabana dançar.

Ainda tem poços artesianos com água bem pouca.
E as plantações já começaram morrer
Vão torrar e chegar a ficar preta
A água estar acabando,
Os ricos poderão comprar água pra sobreviver
E os pobres de sede irão morrer.

Quando a água doce acabar, vão beber água de poço
E se a água dos poços também acabar,
Irão procurar água nas cacimbas e se não encontrar,
A sede deixará a garganta seca e a boca em corte
E os seres vivos todos na tristeza e na má sorte.

Alef Neves dos Santos, aluno do 7º ano,da Escola Rui Barbosa, Ibititá-BA,2012





ÁGUA PARA TODOS

                                   Felipe Pereira Matos

Água que a sujeira lava,
Água que a sede mata,
Água da cascata e do ribeirão,
Vem cair aqui no meu Sertão.

Pois a terra tão seca estar,
Terá que ser regada
Somente pelas lágrimas
Dos que aqui irão ficar,

Vem água com tua corrente,
Regar os sonhos meus,
Traga o teu som e canto, todos ouvirão o seu pranto.
Chuá,chuá,chuá.
Felipe Pereira Matos, aluno do 7ºano, da escola Municipal Rui Barbosa, Ibititá-BA,2012.



A SECA 

                          Sueilla Oliveira Lopes

Eu não sou mágoa
Mas sou alegria
Eu vou virar seca
Tem que cuidar de mim todos os dias.

Eu sou a água
Vocês nem bebe pra valer
E quando eu acabar
Vocês irão me procurar.

A chuva vai acabar
As plantas vão secar
Governador onde você estar?
Precisamos de água para a nossa sede saciar.
Sueilla Oliveira Lopes,aluna do 7º ano,da Escola Municipal Rui Barbosa,Ibititá-Ba, 2012




A ÁGUA
                    Raiane Pereira Santos

Eu sou uma aguinha muito preciosa,
Pra você beber,
Tomar um banho,
Bem manhosa.

As bacias de água vão para a cozinha
Pois a água estar acabando
Tomar banho nem pensar
Só vai dar para cozinhar.

As bacias geográficas tem muita água
Dar para a gente beber até mais de um mês
Mas se ela acabar antes!
Iremos ficar na escassez.

O que devemos fazer é cuidar bem dela
Uma que temos que cuidar mesmo
Para a gente poder beber
Se não iremos todos morrer.
Raiane Pereira Santos, aluna do 7º ano, da Escola Municipal Rui Barbosa, Ibititá-Ba, 2012



CUIDADO COM A SECA

                                Vitória Gomes de Andrade


O nosso Nordeste querido,
Passa uma grande aflição,
É uma seca terrível,
Que assola o Sertão.

Durante dois mil e doze,
Aqui nada choveu,
E as nossas plantações,
Elas não sobreviveram.

As coisas estão difíceis,
Não sabemos o que fazer,
Só podemos pedir a Deus,
Que venha nos socorrer.

O Nordeste brasileiro é rico,
Com toda certeza,
Porem para todo  Brasil,
Somos considerados os reis da pobreza.

Na cara dos Nordestinos,
É pouca a alegria,
Pois a seca tomou conta,
Do Estado da Bahia.

Por causa dessa seca,
Nós sofremos sem querer,
Rezamos a Deus pedindo,
Que não demore de chover.

A água é minha amiga,
Com ele posso contar,
Pra lavar e tomar banho,
E minha sede matar.

Vamos todos protegê-la,
E a natureza preservar,
Resgatar suas nascentes,
Para ela não faltar.

Não fique triste amiga água,
De você vamos cuidar,
Conscientizar a humanidade,
Pela vida que nos dar.
Vitória Gomes de Andrade, aluna do 7º ano, da Escola Municipal Rui Barbosa, Ibititá-Ba,2012.