sexta-feira, 4 de maio de 2012

Análise da arte Grega


UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
PROGRAD – ASPES/FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – UNEB/MEC/CAPES/ PLATAFORMA FREIRE
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA




  SÔNIA MARA DOURADO MARTINS




ANÁLISE:
DO PERIODO CLÁSSICO DA ARTE GREGA







     Irecê - Bahia
   2011


SÔNIA MARA DOURADO MARTINS







ANÁLISE:
DO PERIODO CLÁSSICO DA ARTE GREGA


Análise apresentada como instrumento de avaliação da disciplina História da Arte, ministrada pelo docente João Emílio, componente curricular do curso de Licenciatura em História, 4º módulo do 2º ano, oferecido pelo programa Uneb/Mec/Capes/Plataforma Freire.





                                                 

                                                       Irecê – Bahia
                                                              2011
                                                      
A Grécia é conhecida como o berço da civilização ocidental, sendo o país que mais possui monumentos históricos, considerados patrimônio da humanidade.
De início a cultura grega absorveu os conhecimentos transmitidos por culturas anteriores principalmente a egípcia, depois foi construindo suas próprias criações artísticas, que se desenvolveram a partir das observações e do contato com os cretenses, que teve grande contribuição para formar nos gregos um espírito independente e individualista, que passou a apresentar uma produção cultural mais livre sem submição ou imposição de sacerdotes ou reis.
Um extraordinário desenvolvimento cultural na Grécia se dar por volta do séc. V a.C, onde Atenas é o centro mais importante, nela conviviam os maiores artistas e este período ficou conhecido com o nome de “século de Péricles”.
O traço fundamental da cultura grega foi a preocupação incessante com a beleza e a sabedoria, com a forma e o espírito. Essa preocupação transparece claramente em todas as manifestações artísticas que a Grécia nos legou como: escultura, arquitetura e pintura.
Influenciada pelos egípcios os escultores gregos começaram a esculpir imagens humanas principalmente masculinas, em grandes blocos de mármore, com uma semelhança enorme do real, somando-se ao naturalismo, sempre esculpiram homens nus com a postura sempre ereta, fortes, na posição frontal, onde o peso do corpo era sustentado nas pernas entre abertas, criando sua autonomia.
Com o passar do tempo passaram a esculpir estátuas em bronze (que é mais resistente do que o mármore que se quebrava facilmente) para dar mais leveza e liberdade de movimento, mantendo a posição frontal, mas, com a cabeça inclinada de lado, onde sustentava o corpo em uma das pernas e descansava em outra, mantendo o quadril alto deste lado representando movimento em vez de imagens estáticas como as do Egito, mostrando uma alternância de membros tensos e realizados.
A escultura do séc. IV a.C. começa a apresentar o nu feminino cujo período arcaico as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. Representando os mais altos padrões já atingidos pelo homem. Hoje a maioria das estátuas não existe mais em sua forma original em bronze e sim cópias em mármores pelos romanos.
A genialidade arquitetônica grega manifestou-se especialmente nos templos e colunas, seguindo dois estilos: o aperfeiçoamento da óptica (perspectiva) e a fusão equilibrada (do estilo Jônico e Dório). Cujo objetivo para suas construções não era o de reunir pessoas para culto religioso, mas para proteger das chuvas ou do sol as esculturas dos seus deuses e deusas.       Construída alinhadas, sem arcos nem cúpulas, eram retangulares, cercados de colunas, impressionavam e impressionam até hoje, pela harmonia das proporções e pelo equilíbrio de volume. Mas, os templos gregos não eram de grandes proporções.
  No estilo Dórico encontramos uma arquitetura simples e maciça. Suas colunas ou fustes eram lisos e sobre ela ficava o friso que era dividido em tríglifos (retângulos com sulcos verticais) e métopas (retângulo que podem ser feitos lisos, pintados ou esculpido em relevo). Sendo as colunas dórias bastante baixa,o seu capitel é extremamente simples, têm sulcos de cima a baixo (caneluras).
Já na ordem Jônica a arquitetura se apresenta geralmente com mais leveza e liberdade,seu capitel era o mais alto e elegante. Era mais ornamentada, tendo o topo dos fustes (capitel) bem decorado com detalhes em baixo-relevo. Além de templos também tinha os teatros que eram construídos ao ar livre, com três partes a cena (skene) para os atores em se, a orquestra (Komistra) para o coro e arquibancada (Koilon) para os espectadores. 
Na pintura os gregos retratavam os burgueses, sua família e os objetos de luxo de sua residência com minúcias de detalhes, e esta apareceu como elemento de decoração da arquitetura, em paredes (telas) gigantes, tudo que se construía na Grécia era bastante grandioso para ostentar o poder.
A pintura grega encontrou também uma forma de realização na arte da cerâmica, nesta eram feitos vasos conhecido e famoso em todo o mundo não só pelo equilíbrio de sua forma, mas, também pela harmonia do desenho, das cores e do espaço utilizado para retratar cenas do cotidiano deles e cenas da mitologia grega.
Este tipo de pintura clássica grega divide em três grupos: figuras negras sobre o fundo vermelho, figuras vermelhas sobre o fundo negro e figuras vermelhas sobre o fundo branco.
 E assim foi apresentada um pouco da cultura e arte da Grécia antiga clássica. Que vinha sempre aproveitando de aspectos artísticos e culturais de outros povos até criar sua própria identidade artística e cultural, seus traços específicos  com mais liberdade e movimento, com plena autonomia.







REFERÊNCIAS:

PROENÇA,Graça.A Arte na Grécia in História da Arte. Ed. 16ª São Paulo:Ática.
Sistema pleno de pesquisa: ensino médio/coordenação. Tania Dias Queiroz. -. Ed.1ª. São Paulo:Editora Ridel,                                                                                          
A História ilustrada: da Grécia Antiga. São Paulo: Editora Escala.



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