UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
PRÓ-REITORIA
DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE
PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
DCHT
– CAMPUS XVI – IRECÊ
SÔNIA
MARA DOURADO MARTINS
RELATÓRIO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Ibititá-Ba
Março
a julho/2012
SÔNIA
MARA DOURADO MARTINS
RELATÓRIO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Relatório de Estágio apresentado ao
Prof. Cláudio Eduardo Félix, docente da disciplina Estágio I, Turma I do curso
de Licenciatura em História – PARFOR/UNEB, Campus XVI, como requisito final de
avaliação.
Ibititá-Ba
Março
a julho/2012
SUMÁRIO
RESUMO...........................................................................................................2
A ESCOLA CAMPO DE
ESTÁGIO....................................................................3
A REFERÊNCIA TEÓRICA PARA O DESENVOLVIMENTO
ESTÁGIO...........5
O DESENVOLVIMENTO DA
ATIVIDADE.........................................................9
ANEXOS...........................................................................................................15
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS...................................................................17
Resumo
O
presente relatório refere-se à prática de Estágio Supervisionado realizado na
Escola Municipal Rui Barbosa, numa turma do 7º ano do Ensino Fundamental II, turno
vespertino, no período de 27 de fevereiro a 31 de julho do ano corrente, com
carga horária de 75 horas. O Estágio é um momento importante para mesclar
teoria e prática em sala de aula, fazendo a transposição do saber acadêmico
para o saber escolar, proferida com uma concepção de educação e de História. O
mesmo foi realizado na turma que eu mesma sou a professora regente da
disciplina de História, sob a direção da diretora da unidade escolar, Edilamar
Ilda de Souza. No estágio foram usadas metodologia e estratégias que
despertasse o interesse dos alunos e possibilitasse a construção do
conhecimento histórico. Assim, os conteúdos foram explorados através de aulas
expositivas participativa, análise de vídeo, análise de imagens, apresentação de seminários,
atividades escritas, pesquisa diversas. Foi desenvolvida prática de avaliação
diagnóstica, e a avaliação somática, para a média da unidade, conforme
exigência da escola.
A
escola campo de estágio.
A Escola Municipal Rui Barbosa, meu campo de
estágio, está localizada no meio agrário do Povoado de Lagedão, e pertence à
rede pública municipal de ensino de Ibititá no Estado da Bahia, abrangendo uma
área de 1.050 m², atende 250 alunos do Ensino Infantil ao Ensino Fundamental, do
Infantil ao Fundamental I funcionam seis salas no turno matutino das 08hoo às
11h30min, das séries do Ensino Fundamental II funcionam com quatro salas no
turno vespertino das 13h00 às 17h30min e no noturno funcionam com duas salas
com Educação de Jovens e Adultos – EJA, das 19h00min às 22h00. A estrutura
física é razoável, com seis salas de aulas, uma sala de informática, sala de
professores, diretoria, secretaria, três banheiros (um unissex para professores,
dois para os alunos) três pátios pequenos, dois coberto um descoberto, uma
cantina com despensa para guardar a merenda, uma mine biblioteca que funciona
em conjunto com a sala do infantil turma de cinco anos, na sua frente é murada,
nas laterais e fundo é cercada com cerca de arame farpado.
Há 14
professores, desses só um não possui nível superior completo os demais são
graduados em Pedagogia e em outras licenciaturas e tem 4 destes cursando a 2ª licenciatura, a maioria também
já são pós graduados. A direção é formada pela diretora, duas secretárias, um
digitador e não possuem coordenação pedagógica, sete auxiliares de serviços
gerais, sendo três merendeiras, um porteiro e três faxineiras. No que se refere
aos recursos didáticos, à escola possui aparelho de som, aparelho de DVD, televisão,
computadores, impressora, máquina fotográfica, datashow, entre outros e
apresenta escassez nos recursos de consumo, e um acervo riquíssimo de livros
literários, pedagógicos, didáticos, para didáticos e de pesquisas.
Apesar de receber apenas alunos do município,
a escola possui um alunado com muitas diversidades, sejam as diferentes classes
econômicas, diversidades étnicas, de crenças, oriundos de diferentes povoados,
diversidade no acesso aos meios de comunicação. O turno matutino é composto por
alunos somente do povoado da sede da instituição, no vespertino predomina
alunos do povoado sede da escola, mas recebe alunos oriundos de mais dois
povoados vizinhos e o noturno funciona a EJA, com jovens e adultos, sendo compostos
de dois povoados.
No que diz respeito à organização escolar, a
escola possui o Plano de Desenvolvimento Escolar – PDE, Unidade Executora,
Conselho Escolar, Projeto Pedagógico em fase de acabamento, Regimento interno.
Como fonte de recursos, dispõe dos recursos federais, PDE Interativo, Programa
Dinheiro Direto na Escola - PDDE e dos recursos provenientes da Secretaria da
Educação.
A rotina da escola, no período em que foi
realizado o estágio, encontrava–se normal previsto como em todo ano, mas, que
também apresentava alguns problemas, tais como: ausência de coordenação para
orientar os momentos de AC e orientação de alunos, e falta freqüentemente de um
professor. Mesmo com alguns problemas de ordem estruturais e administrativa da
escola, o estágio foi desenvolvido dentro da carga horária prevista.
A
educação do município nesta primeira década do século XXI, teve um avanço
enorme em termo de capacitação de professores do quadro efetivo da rede, de
recursos didáticos tanto para professor como para alunos. Antes o município
contava com professores que tinham somente o curso do Magistério e alguns que
tinham outros cursos técnicos, contava apenas com as capacitações em mine
cursos preparatórias. Então o prefeito vigente da época abraçou a nossa
reivindicação e assinou o contrato com a UNEB e trouxe a rede UNEB-2000, onde
foram licenciados 97 professores efetivos no curso de Pedagogia e os outros
começaram a correr atrás e fizeram outras licenciaturas, hoje mais de 90% dos
professores efetivos do município já são graduados.
Devido
a esse empenho entre gestor e professores, é que acredito que a educação do
município de Ibititá-Ba melhorou bastante, onde professores que tinham prática
puderam aperfeiçoar adequadamente com a teoria acadêmica. Fazendo o seu
trabalho com mais segurança, competência, dedicação, respeito e
responsabilidade, contribuindo para a elevação do aprendizado e do conhecimento
do alunado e assim a educação de todo o município.
A referência teórica para o
desenvolvimento do estágio.
“A História não é uma disciplina a parte; é uma maneira
de pensar todos os problemas humanos”. (Vitorino Magalhães Godinho).
O estágio é um momento que nos leva, como
estudantes, a vivenciar a dinâmica da sala de aula e do contexto escolar,
perceber as múltiplas relações do cotidiano escolar, tanto as relações específicas
e planejadas, quanto o currículo oculto, experimentando assim, a prática em
diálogo com a teoria.
Foram muitos os
desafios encontrados no período de estágio, mesmo sendo a regente da turma nos
deparamos com algumas situações reais de sala de aula que não são iguais as de
todo os dias, mas o ato de educar é mesmo desafiador, educar exige dedicação,
compromisso e responsabilidade. Sabemos que a educação não é a única causadora
de transformação, detentora do saber e do comportamento, parafraseando Paulo
Freire, ela sozinha não modifica a sociedade, mas sem ela dificilmente haverá
mudanças. Foi partindo desta concepção, acreditando na educação como uma ação
libertadora, que fui desenvolvendo esse trabalho de prática pedagógica.
Um dos maiores desafio encontrado, foi o
desinteresse da turma. Esta, porém, não é uma problemática de um contexto
isolado, é uma realidade presente nas escolas da atualidade, como Carlos Augusto (1999) afirma:
A escola, hoje, não é um lócus onde os
estudantes tenham prazer de fazer, aprender, conhecer, pensar; é sim um reflexo
da nossa sociedade que vive em crise, e aqueles que são responsáveis pela
elaboração da política educacional não estão muito preocupados em resgatar,
discutir e melhorar a qualidade da educação. Por isso é que a “... qualidade de
ensino virou mera expressão de efeito que faz parte apenas da retórica
eleitoreira e das mentiras da propaganda oficial, que, custeada pela sociedade,
a ela retorna sob forma de mais um engano”.
A escola sozinha não é capaz de
tudo, são muitas as contestações, muitos os fatores internos (da escola) e
externos (sociais) que podem interferir no comportamento do aluno, no seu
interesse, contudo, é imprescindível que o professor busque estratégias que dê
sentido as suas aulas, que desperte interesse nos alunos. Como nos deixa claro
nos Parâmetros Curriculares Nacionais- PCN, “o saber histórico tem
desse modo, possibilitado e fundamentado alternativas para métodos de ensino e
recursos didáticos, principalmente para valorizar o aluno como sujeito ativo no
processo de aprendizagem”. Principalmente
em aulas da disciplina de história, que hoje virou o bicho papão das salas de
aula, por esta instigar sempre o aluno a pensar. Como nos afirma Mendes (1935):
Nossos adolescentes também detestam a História. Voltam-lhe ódio
entranhando e dela se vingando sempre que podem, ou decorando o mínimo de
conhecimentos que o ponto exige ou se valendo lestamente da cola para passar nos
exames. Demos ampla absolvição à juventude. A História como lhes é ensinada é
realmente odiosa.
Pensando nisso, norteei o meu
estágio voltado para aulas expositivas participativa, análise
de vídeo, análise de imagens, apresentação de seminários, atividades escritas,
pesquisa diversas, como estar proposto nos PCN que é “saber
utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir
e construir conhecimentos”. Sempre buscando mostrar o aluno que as aulas de
História também podem ser prazerosas, já que a mesma lida com pesquisa, temporalidade
memória individual e coletiva como nos mostra LE GOFF:
Tornarem-se senhores da memória e do esquecimento é
uma das grandes preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos que
dominam as sociedades históricas. Os esquecimentos e os silêncios da história
são reveladores desses mecanismos de manipulação da memória coletiva (LE GOFF,
2003, p. 76).
Devemos levar em conta que a escrita da história toma proporções
diferenciada mostrando o como é gostoso trabalhar assim, levando eles a
perceber como é de fundamental importância estudar esta disciplina, divulgando
que as aulas de História há muito tempo desviou daquela decorativa e que
exaltava os grandes heróis, “passando de uma História dos tronos e das
dominações para aquela dos povos e das sociedades” (BLOCH, 1993) fazendo eles
se perceberem e reconhecerem como agente ativo e construtor da História. De acordo
com os PCN de História que é:
Desenvolver o conhecimento ajustado de si
mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva,
ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.
Tudo isso foi discutido e debatido na
Atividade Complementar - AC, que segue o procedimento e rotina da escola em questão.
No cumprimento da carga horária do estágio está inclusa também o planejamento.
“Planejar é decidir antecipadamente o que deve ser feito, ou seja, um plano é
uma linha de ação pré-estabelecida”. (HOLANDA, 1977 apud LUCKESI, 2008) Para Luckesi
(2008):
Importa
que a prática de planejar em todos os níveis - educacionais curriculares e de
ensino- ganhe a dimensão de uma decisão política, científica e técnica. É
preciso que ultrapasse a dimensão técnica, integrando-a numa dimensão
político-social. O ato de planejar, assim assumido, deixará de ser um simples
estruturar de meios e recursos, para tornar-se o momento de decidir sobre a
construção de um futuro.
Desta forma os horários
de AC, foram destinados a estudos e reflexão da prática, tendo em vista não
apenas o desenvolvimento das técnicas, mas pensando o ensino da História como
conhecimento essencial para que o aluno possa se reconhecer sujeito da
história, e assim, desenvolver uma postura critica diante de seu cotidiano. Discutimos
também técnicas de avaliações diversas para atrair a participação e o interesse
do aluno, e assim ampliar o seu próprio conhecimento de forma diversificada e gratificante.
É desta forma que nós professores percebemos se a nossa mediação na construção
de conhecimento está sendo bem direcionada, além de ser um ato crítico da nossa
própria ação, pois é através dela que acompanhamos o processo de construção dos
resultados planejados a serem almejados.
Como nos assegura mais uma vez LUCKESI:
Enquanto o
planejamento é o ato pelo qual decidimos o que construir, a avaliação é o ato
crítico que nos subsidia na verificação de como estamos construindo o nosso
projeto. A avaliação atravessa o ato de planejar e de executar; por isso
contribui em todo o percurso da ação planificada. A avaliação se faz presente
não só na identificação da perspectiva político-social, como também na seleção
de meios alternativos e na execução do projeto, tendo em vista a sua
construção. (...) como crítica de percurso, é uma ferramenta necessária ao ser
humano no processo de construção dos resultados que planificou produzir (...).
A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra. Ela faz parte
de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma
possível. (LUCKESI, 118-119)
Enfim, a prática pedagógica durante o estágio
foi desafiadora, procurando driblar a concepção do ensino de História numa
perspectiva positivista, linear, não foi uma tarefa fácil, pois, apesar dos
debates a respeito de novos padrões para o ensino da História, este ainda
acontece, na maioria das vezes numa perspectiva tradicionalista, valorizando
apenas a memorização dos conteúdos.
O desenvolvimento da
atividade.
Seguindo a proposta pedagógica e o planejamento do
professor regente, foi trabalhado nas turmas da 6ª série e da 8ª série, num
período longo de 5 meses correspondente ao primeiro semestre do ano letivo,
contando com carga horária de 75 horas de estágio com as seguintes temáticas: Os germânicos entram no mundo romano; Os francos e o Império Cristão; O
feudalismo na Europa; O ensino e a cultura na Europa feudal; O nascimento das
monarquias nacionais; América: terra de grandes civilizações; Segunda Revolução
Industrial; A era dos Impérios; A questão escravista no Brasil imperial; A
Proclamação da República no Brasil;A Revolução de 1930 e o Governo Provisório ;
A Ditadura no Estado Novo.
Como iniciei o estágio no inicio do ano letivo.
Primeiramente com o objetivo de conhecer o que eles esperam da escola e
particularmente da disciplina de História, trabalhei com eles um levantamento
prévio com um questionário diagnóstico, onde levavam eles a pensar a verdadeira
função da escola e do que eles esperam da mesma e da disciplina de História. Em
seguida nas aulas seguintes trabalhamos os conteúdos escolhidos.
Com a temática, “Os
germânicos entram no mundo romano”
e
os subtemas: O fim do Império romano; A
prática do colonato; As realezas germânicas; Os germânicos e
a Idade Média; foram discutidas resumidamente as relações de
poder na História Antiga de Roma, buscando compreender o processo histórico e
os fatores que influenciaram a crise no país levando a queda do Império, que
tinha como fatores principais a grande dificuldade em manter as extensões de
suas fronteiras, afetando assim a sua economia e aumentando a escassez de
escravos. O assunto foi explorado através de aula expositiva participativa,
sendo feito primeiro o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos,
procurando saber o que eles já pensavam sobre o assunto. Através de simulação,
atividade em grupo, os alunos foram instigados a pensar como se deu este
processo, como era visto pelos romanos, Foram provocados a dar a opinião deles
sobre o assunto. Discutiu-se sobre o contexto social da época, e os impactos
das medidas tomadas naquele momento histórico.
Para avaliação, foi realizada um exame
diagnóstico, com levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, através de
conversação, por meio de discussão e deduções a partir das dificuldades
constatadas na compreensão do conteúdo, além da sistematização escrita.
Para a temática “Os francos e o Império Cristão” e os subtemas:A dinastia merovíngia; Alianças entre reis e papas; Carlos Magno foi
coroado imperador. O conteúdo foi explorado com aula discursiva,
problematizando os pontos chaves, com exibição de vídeo que discute o poder da
Igreja na Idade Média (trecho do Filme Em Nome da Rosa, baseado no Best seller
de Roberto Eco), mostrando o poder desta e de toda a soberania na Idade Média de
sua influencia e na maioria das vezes no controle sobre os reis, discutindo
qual foi a influência desta posição da Igreja para nossos dias.
A avaliação foi feito de
forma diagnóstica e dinâmica, instigando a participação dos alunos por
conversação oral e atividade escrita (Interpretação do texto de Leo Huberman
(História da Riqueza do Homem 1986), onde ele comenta a mentalidade do clero
medieval com relação ao comércio e à cobrança de juros pelos burgueses,
identificando as dificuldades de compreensão dos conteúdos e fazendo
intervenções.
Sobre a temática: “O feudalismo na Europa” e os subtemas: Os leigos no meio rural:
senhores camponeses; A sociedade feudal;
A economia feudal; Agricultura e o trabalho servil; comércio e o artesanato.
Para exploração da temática, usou-se
inicialmente a estratégia de análise de imagem. Utilizando a imagem, de “um
feudo com toda sua organização”, “da cobrança de impostos”, “do comércio como
uma feira livre” com o uso do Datashow, os alunos foram instigados a pensar
sobre os elementos das imagens, se tratava de um fato histórico ou não,
identificação dos elementos da cena, identificação de marco cultural, como
roupas e acessórios, identificação dos personagens (sujeitos históricos),
relação de semelhança com o contexto político/econômico do presente.
Na avaliação os
conteúdos foram explorados também por meio de discussão e problematizarão: O
que é e como funciona um feudo? Qual a diferença entre os servos, vilões e escravos
na sociedade feudal? Quem foi beneficiado com este sistema feudal? Quais foram
os impactos sociais e políticos do período estudado? Os alunos foram instigados
a desenhar em dupla, um feudo com todos os seus repartimentos e funções e estes
socializaram para a turma. A avaliação foi participativa, numa interação entre
professor e alunos.
Com a temática “O
ensino e a cultura na Europa feudal” e os subtemas: As transformações no ensino; A literatura medieval: do oral ao escrito;
As novelas de cavalaria. O assunto foi abordado de forma explicativa onde
discutimos as passagens interessantes sobre valores, o consumo, a filosofia
escolástica e o ensino na Idade Média, fazendo comparações ao nosso sistema de
ensino, para observarmos se tem semelhanças ou não. Fazendo uma análise da
visão geral sobre a cultura e a mentalidade medieval. Para isso foi utilizado
uma aula de cinema, no qual foi assistido o filme em desenho animado dos “Três Mosqueteiros”
baseado no Best seller de Alexandre Dumas.
A avaliação ficou por
conta de uma análise fílmica (escrita), assistido com mediação, no qual o
professor/estagiário fazia intervenções quando necessário. Como estava em
período de final de unidade. Para fechar as discussões da Idade Média foi
pedido para eles realizarem um trabalho de leitura de imagens e de pesquisa
para ampliar o conhecimento doas assuntos abordados nesta unidade. O trabalho
em questão foi sobre a importância e a função dos castelos medievais, já que a
arquitetura nos diz muito sobre a História de um lugar, de uma sociedade em
determinada época.
Quanto à temática “O nascimento das monarquias nacionais” e seus
subtemas: A política mercantilista; O
Estado absolutista; A expansão marítima portuguesa; O caminho marítimo para as
Índias; A expansão marítima espanhola; a viagem de Cristóvão Colombo; Novas
expedições. Foi feito um levantamento prévio, para saber sobre o conhecimento
dos alunos a respeito do tema e em seguida foram ministradas aulas de cunho
explicativa, onde discutimos de uma forma dinâmica sobre a chegada de Pedro
Álvares Cabral (proposital ou por acaso),e também fizemos uso de mapas, para entendermos melhor este processo das
expansões marítimas e soberania administrativa (poder absoluto).
A avaliação ficou por conta do debate de forma dinâmica
onde um grupo defendia a chegado dos portugueses por um acaso e o outro por ter
sido proposital, ambos levantado
argumentos convincentes e um terceiro grupo para julgar o mais convincente. Na
seqüência foi feita avaliações escritas, discursiva, com leituras de mapas e
pesquisa sobre os teóricos que discute o tema absolutista Thomas Hobbes
(1588-1879) e Jacques Bossuet (1627-1704), com as seguintes argumentações: Onde
nasceram e morreram? Qual a sua formação e idéia defendida? Questões que foram
socializadas em sala. Além de um seminário sobre as grandes navegações de
vários viajantes, como: Cristóvão Colombo, Fernão de Magalhães, Vasco da Gama,
Bartolomeu Dias....em grupo, onde cada um explicava uma breve biografia e os
principais objetivos e feitos destes navegantes esploradores.
Com a temática “América: terra de grandes civilizações” e seus subtemas: Diversidade cultural; A civilização asteca;
A civilização Inca; A civilização Maia. Foi feito um levantamento prévio,
com alguns questionamentos: Quem são os Maias, Astecas e Incas? Já ouviram
falar? O que sabem a respeito deles? Como eles viviam? Em seguida forneci aulas
explicativas e demonstrativas, onde o objetivo era analisar as semelhanças e diferenças
entre as civilizações através de imagens e textos com a ajuda do Datashow para
tentarmos entender o modo de vida de cada uma, e que lembrando todos tinham
costumes e culturas distintas. Também foi realizada aula com análise fílmica
para vermos na “real” (interpretação cinematográfica) como era o cotidiano
destas antigas civilizações americanas.
A avaliação constou com discussões em sala de aula,
de forma participativa, com exposição de cartazes só com imagens sobre as
civilizações onde podia ser feitas leituras de imagens seqüenciadas contando a
respeito das civilizações a partir da: cultura, organização social e política,
crenças religiosas, economia, desenvolvimento tecnológico (arquitetura,
irrigação...). Também através da escrita que foi a composição da resenha do
filme assistido que foi Apocalypto do diretor Mel Gibson, e por último a
avaliação sistemática (prova quantitativa), para conclusão da unidade abordando
todo o assunto trabalhado na mesma. Aqui encerro as descrições das atividades
realizadas com a turma do 7º ano.
Com a temática “Segunda Revolução Industrial” e os subtemas:A industrialização na
Alemanha, Rússia e Japão; A era do capitalismo financeiro; As novas
tecnologias; O motor de combustão interna e os transportes e as comunicações.
Como sempre na primeira aula fiz um levantamento dos conhecimentos prévios e
também fizemos uma retrospectiva da primeira revolução industrial quando ainda
estava na 7ª série. Em seguida dei seqüência a aulas expositivas participativas, fazendo uso da leitura de imagens para
fazermos a comparação entre a 1ª e a 2ª revoluções, para compreendermos os
fatores que contribuíram para os fluxos migratórios do século XIX e início do
século XX, em regiões industrializadas, ampliando o nosso entendimento dos
fenômenos mundiais, assim como a criação de aparelhos e técnicas que
revolucionaram o cotidiano das pessoas.
Para a avaliação foi feita uma atividade em grupo,
onde eles tinham que assistir em casa ao filme Tempos Modernos de Charlin Chaplin e depois na sala em dupla foi
instigados a responderem um questionário a respeito do filme e em seguida foram
feitos debates sempre fazendo a relação de uma para a outra revolução, e no
final a sala dividida em quatro grupos fizeram atividades de colagem de imagens
de revistas velhas que eu mesma levei, para descrever as duas Revoluções Industrial
com todas as suas características através de imagens e frases.
Com a temática “A era dos Impérios” com os seus subtemas:A expansão colonial capitalista;
A divisão do grande bolo colonial; O surgimento da sociedade de massas; A
formação de um imenso mercado; O conteúdo foi explorado com
aula discursiva, problematizando os pontos chaves, discutindo os principais
pontos referentes a Império e colonização, mostrando as semelhanças e
diferenças entre os dois movimentos,
discutindo as principais causas dos movimentos e qual foi o legado destes
movimentos para o continente africano. Refletimos ainda como cada movimento foi
visto pela historiografia. Depois levantamos uma discussão para ver quem
defendia o lado bom e o ruim dos dois movimentos.
A
avaliação foi instigada a participação dos alunos por conversação oral e
atividade escrita interpretação dos textos:
A expansão imperialista na África (autor anônimo) e Como a Europa vê a África de (Mia Couto), para entendermos melhor
este processo. Identificando as dificuldades de compreensão dos conteúdos e
fazendo intervenções. Além destas foi feita uma atividade de análise de mapas e
de imagem (de um bolo gigante representando o mundo e seus pedaços
representando sua divisão entre os colonizadores europeus e os japoneses) para
os alunos entenderem melhor o processo de colonização, dominação destes no
mundo e principalmente no continente africano.
Com a temática “A
questão escravista no Brasil imperial” e seus
subtemas: Abolição lenta e gradual; Os escravos depois da abolição; Para exploração da temática, usou-se inicialmente a
estratégia de análise de imagem. Utilizando as imagens, “dos escravos na colheita
de café, senzala, apanhando...” e “a libertação
dos escravos, dia da abolição”, os alunos foram instigados a pensar sobre os
elementos das imagens, identificação dos elementos da cena, identificação dos
personagens (sujeitos históricos), para entender o processo pelo qual passou o
negro no Brasil, e a criação da expressão
racista. Discutiu-se como são construídas, modificadas ou
mantidas estas simbologias no decorrer da história. Os conteúdos foram
explorados também por meio de discussão e problematização: Qual seria o verdadeiro motivo da abolição? Seria apenas um ato singelo de caridade, bondade da
princesa Izabel? O Brasil foi beneficiado com este fato? Quais foram os
impactos sociais e políticos? A
avaliação foi participativa, numa interação entre professor e alunos, alunos e
alunos.
A avaliação ficou
por conta de uma descrição escrita sobre como era a vida dos escravos e como
esta ficou depois da abolição. Foi realizado também um exercício extraclasse
onde eles saíram às ruas fazendo uma entrevista que constavam os seguintes
questionamentos: O que vocês acham da Lei áurea (lei que libertou os escravos)?
O que são: racismo e preconceito? ou são a mesma coisa? Você se julga uma
pessoa racista ou preconceituosa? Justifique:; você já presenciou alguma atitude
racista?Descreva:; Você acha que negro e
branco devem ter o mesmo direito? Por quê? O que você acha ou pensa sobre estas
pessoas negras que conseguem a fama, riqueza e poder? Esta atividade foi muito
boa, mas, com um resultado meio negativo pra nossa cidade, apesar de morarem em
povoados com uma presença marcante de negro, foi comprovado na fala dos
entrevistados que o racismo é algo constante nestas comunidades. além da
avaliação sistemática para conclusão da unidade
Com a temática “A Proclamação da República no Brasil” e seus
subtemas o movimento republicano; o golpe
de 15 de novembro; A República da Espada (1889-1894); A primeira constituição
republicana; A República das oligarquias (1894-1930); A política do Café com Leite.
Foram
discutidas as relações de poder na História Brasileira, buscando compreender o
processo histórico e os fatores que influenciaram as lutas pela República do
Brasil. O assunto foi explorado através de aula expositiva participativa, sendo
feito primeiro o levantamento de conhecimentos prévios dos alunos, procurando
saber o que eles já pensavam sobre o assunto. Através de atividade em grupo, os
alunos foram instigados a pensar como se deu este processo, como era visto
pelos brasileiros.
A avaliação ficou por conta de conversação formativa,
através da discussão e inferências a partir das dificuldades constatadas na
compreensão do conteúdo, além da sistematização e avaliação dinâmica dos
conteúdos através de seminário, cada grupo ficou responsável por discutir sobre
a implantação da República no país
apontando o benefício o malefício desta, foram 4 grupos: 1 ficou com a
proclamação da República, outro com a República da Espada, outro com a
República da Oligarquias e o último com o fim da política do café-com-leite,
foram feitas pesquisa extra classe em
livros, internet... No que eles tiveram acesso, e socializaram na sala em forma
de seminário.
De acordo com os Parâmetros Curriculares
Nacionais - PCN o estudo dos conflitos, revoluções, movimentos e guerras
possibilitam discussões que estimula os alunos a fazer relação com o presente,
discutindo as relações sociais e políticas atuais a partir de perspectivas
históricas. Neste sentido foi trabalhada a temática, “A Revolução de 1930 e o Governo Provisório” e seus
subtemas: Fim da política café-com-leite;
A Revolução de 1930; A revolta dos paulistas; Entre a ditadura e o governo
constitucional; A constituição de 1934; Integralistas e comunistas. O
conteúdo foi explorado com aula discursiva, problematizando os pontos chaves,
no qual o aluno foi levado a compreender a nossa política de hoje, fazendo uma
comparação com a da época discutida, já que aborda crimes e fraudes eleitorais,
compra e controle de votos, levando eles a observar o que mudou que não foi
muita coisa e o que não mudou, levando eles a terem mais consciência do que é a
política em vez de se apegar à politicagem local.
A avaliação foi feito de
forma diagnóstica (através de exercício escrito), instigando a participação dos
alunos por conversação oral e atividade escrita, fazendo análises de textos
como “O movimento de 1930: revolução ou golpe? Com duas visões uma de: Boris
Fausto no livro A Revolução de 1930: historiografia e históri.1987. p. 112 e o de Edgar Salvador de Decca 1930: o
silêncio dos vencidos, 1988. P. 75-76. Para ampliar a compreensão deste fato
histórico/político do nosso país, onde foi levantado uma discussão entre alunos
que defendiam o golpe e outros a Revolução.
Com a
temática “A
Ditadura no Estado Novo”. E seus subtemas: O golpe que instituiu o Estado Novo; O crescimento da economia
brasileira; Nacionalização do petróleo; Organização sindical e leis
trabalhistas; O Brasil na Segunda Guerra Mundial; A renúncia de Vargas; O
conteúdo foi explorado com aula discursiva, problematizando os pontos chaves,
com exibição de filme que discute os principais pontos referentes à ditadura e
todo o seu processo e característica, discutindo as principais causas deste e
qual foi o legado destes movimentos para nossos dias. Refletimos ainda como
este movimento foi visto pela historiografia.
A
avaliação foi feito de forma diagnóstica e dinâmica, instigando a participação
dos alunos por conversação oral e atividade escrita. Para isso foi realizada
uma aula de cinema onde foi assistido o filme Olga, para eles poderem através
da ficção ter mais contato direto do que foi a ditadura. Durante a exibição do
filme foram identificando as dificuldades de compreensão dos conteúdos e eu ia
fazendo intervenções quando necessário. Além da avaliação sistemática de
conclusão de unidade.
Então
a todo tempo no estágio foi desenvolvido aulas teóricas relacionado com a
prática, além da avaliação que é o resultado final do que desejamos alcançar no
final de cada trabalho, sempre discutindo e estudando a temporalidade que é a
forma pela qual estar estruturada a História, sempre mesclando passado/presente
ou presente/passado e até possível futuro, é assim que é feito e compreendido o
estudo de História.Para tal compreensão é importante conhecer outras realidades temporais e
espaciais, para que os alunos possam refletir sobre o presente e estabelecer relações de semelhanças, diferenças,
permanências e transformações entre diferentes épocas.
Entendemos que a
dimensão da temporalidade é considerada como categoria central do conhecimento
histórico. Não se trata de insistir nas definições dos diversos significados de
tempo, mas de levar o aluno a perceber as diversas temporalidade no decorrer da
História e ter claro sua importância nas formas de organização social e seus
conflitos (BEZERRA, 2010, p 44)
Sabe-se se que a avaliação é parte integrante
do processo de ensino e aprendizagem, devendo acontecer durante todo o processo
de ensino, sendo diagnóstica e processual. Entre os instrumentos avaliativos
que auxilia no acompanhamento da aprendizagem e construção dos conhecimentos
dos alunos está a prova escrita que permite avaliar o que o aluno aprende sobre
dados singulares e específicos, verificar a capacidade de análise e apreensão
dos conteúdos através da descrição e formulação de idéias (MELCHIOR, 1999).
ANEXOS
Escola Municipal Rui Barbosa
Rua Alfredo José de Souza -
Povoado de Lagedão
Data___/___/____ Curso= 6ª
série ou 7º ano do ensino fundamental II
Aluno (a)
_________________________________________________
Pró.=
Mara Martins - 1ª Avaliação individual de História da I unidade PRODUÇÃO
TEXTUAL
Produza um texto explicando
sobre a importância da escola na vida do adolescente (você) respondendo os
seguintes itens:
Ø A
escola não é só um espaço conteudista (aprendizagem), mas um lugar de
socialização, de convívio com as diferenças de todos os tipos e em todos os
níveis;
Ø Qual
é a importância, funcionalidade e contribuição dos assuntos abordados na
disciplina de História que são adotados na sua escola para a sua formação de
cidadão dentro da sociedade em que você mora;
Ø Em
que a escola tem contribuído para o desenvolvimento das suas potencialidades
fora dela?
Ø Em
sua opinião a escola tem preparado vocês para viverem de forma plena,
consciente, crítica, solidária, exercendo a sua cidadania?Justifique:
Ø Por
fim, O que é educação de qualidade para você? E o que gostaria que a escola
lhes oferecesse para torná-la melhor tanto na estrutura física como nos
assuntos abordados (metodologia e recursos de ensino) para torná-la mais
atrativa e prazerosa.
BOM TEXTO!
“Por mais longa que
seja a caminhada o mais importante é dar o primeiro passo.”
Obs.: será avaliada a estrutura do texto, este deve ter uma seqüência
correta de informações seguindo os itens na ordem que estou lhes entregando,
certo!
Escola Municipal Rui Barbosa
Rua Alfredo José de
Souza s/nº- Povoado de Lagedão,
Ibititá-Ba
Data___/___/____ Curso= 6ª
série ou 7º ano do ensino fundamental II
Aluno (a)
_________________________________________________
Pró.= Mara Martins - 1ª
Avaliação individual de História da I unidade (V= 2,0)
Objetivo da atividade: O filme será
utilizado como apoio para auxiliar na compreensão e discussão de temas que já foram
discutidos em sala de aula de forma proveitosa, e planejados. Neste caso
especificamente, a Idade Média.
Leitura Fílmica:
DESENHO ANIMADO: OS TRÊS
MOSQUETEIROS, baseado no Best Seller de Alexandre Dumas
1º) Redigir de forma
narrativa um resumo do filme, citando cenas que complementam o entendimento
sobre o tema já estudado nesta unidade, retratando bem o papel dos cavaleiros
medievais.
2º) Identifique aspectos da
Idade Média ( V-XIV), através do filme, apontando aspectos: sociais, culturais,
econômicos, religiosos e políticos,
deste período.
3º) Desenhe ou cole imagens, que representam
uma cena que retrate claramente aspectos
da Idade Média , como o poder da Igreja, a função dos cavaleiros, como era a
organização social e econômica...
Boa
Sorte!
Escola
Municipal Rui Barbosa
Rua
Alfredo José de Souza - Povoado de Lagedão – Ibititá-Ba
Data___/___/____
Curso= 6ª série ou 7º ano do ensino fundamental II
Aluno
(a) _________________________
Pró.= Mara Martins
Trabalho
em dupla ou trio. Avaliação sistemática. (V=3,0)
Leiam os enunciados do livro
didático sobre castelos medievais nas páginas:34-39, em seguida realize a
tarefa.
1ª) Ao observar a imagem
aponte os elementos do castelo associados a cada uma das funções abaixo.
a) segurança; b)fornecimento de água; c)alimentação;
d)sistema de esgoto; e)aplicação da justiça; f)aquecimento.
Obs.:
este castelo tem deste mesmo jeito no livro, p.36-37
2ª) escolha um destes
castelos abaixo e façam uma pesquisa sobre o mesmo: descrevendo suas
características exteriores, seguindo os seguintes passos:
Onde
e quando foi construído.
Acontecimentos
marcantes na história do castelo.
Qual
a função atual do castelo.
Como
esse castelo pode servir aos estudos sobre a Europa Medieval.
a) Castelo
bodiam
b) Castelo
Arundel
c) Castelo Windsor
3º)responda:
a)
Por que a construção dos castelos foi tão
comum na Europa Medieval?
b)
Por que os castelos representavam o poder do
senhor feudal?
c)
Explique quando e por que os castelos
passaram a se construídos com pedras?
d)
Que elementos dos castelos medievais
demonstram que ele também servia como fortaleza?
4º) O castelo faz parte
desde a infância de nossa paisagem imaginária.elabore um texto explicando essa
idéia e respondendo as seguintes questões: Antes de vocês estudarem esse assunto, os castelos já faziam parte das
suas paisagens imaginária? Como vocês os imaginavam?eis alguns de histórias
infantis bem famosos, faça a relação destes com os castelos reais da Idade
Média.
BOM TRABALHO PARA
VOCÊS!
ESCOLA
MUNICIPAL RUI BARBOSA Cód. 29063116
RUA
ALFREDO JOSÉ DE SOUZA S/Nº
DATA____/____/_____
CURSO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 2
ALUNO
(A)_________________________
PROF.ª.-
MARA MARTINS
Resenha
crítica (v=3,0)
FICHA TÉCNICA
Título
Original: Apocalypto
Gênero:
Aventura
Tempo
de Duração: 139 minutos
Ano de Lançamento
(EUA): 2006
Estúdio:
Touchstone Pictures / Icon Productions
Direção:
Mel Gibson
Roteiro:
Mel Gibson e Farhad Safinia
Produção:
Bruce Davey e Mel Gibson
Música:
James Horner
Elenco:
Rudy Youngblood (Jaguar Paw); Dalia Hernandez (Seven ) Espiridion Acosta Cachê.
Apocalypto
estreou em 2007 no Brasil, sob a direção de Mel Gibson
SINOPSE
Durante
o declínio do Império Maia, pouco antes da colonização européia na América
Central, um pequeno grupo que vive na floresta tropical é dizimado e capturado.
Jaguar Paw (Rudy Youngblood) é um dos capturados que tenta a todo custo
defender sua família dos violentos ataques.
Após
ter assistido o filme e de ter participado das aulas ativamente sobre o
conteúdo, seguindo a ficha técnica e a sinopse do filme componha uma resenha
crítica, dando ênfase à cultura, organização social e política, conceito
familiar, aspectos religiosos, características de desenvolvimento tecnológico
da civilização em destaque.
BOM TRABALHO!
ESCOLA
MUNICIPAL RUI BARBOSA Cód. 29063116
RUA
ALFREDO JOSÉ DE SOUZA S/Nº
DATA____/____/_____
CURSO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 2
ALUNO
(A)_________________________
PROF.ª.-
MARA MARTINS
ASSUNTO-
AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE HISTÓRIA DA II UNIDADE (V=5,0)
1º)
A centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com o
absolutismo, regime político em que o rei concentrava grande poder em suas
mãos.Assim a nobreza européia ficou formada por dois grupos principais, a
nobreza de espada e a nobreza togada, explique como era composta as duas:
2º)
As despesas do Estado ficou muito grande.Para manter o luxo da corte, sustentar
os funcionários e equipar as tropas que protegiam o território eram tarefas que
exigiam muito dinheiro.como os impostos eram insuficientes para manter o
Estado, os monarcas adotaram várias medidas para obtwer metais preciosos e
fortalecer o reino.Estas medidas ficaram conhecidas por mercantilismo que se
dividia em algumas metas que você irá defini-las:
a)
Balança
comercial favorável=
b)
Estímulo
às manufaturas locais=
c)
Conquista
de colônias=
3º)
Relacione a 1ª coluna de acordo com a 2ª sobre o modo de vida das grandes
civilizações americanas:
1-
Primeiras
sociedade a alcançar grande
( )Astecas
Desenvolvimento
econômico e político.
2-
Primeira
civilização a se desenvolver ( )Incas
Na América do Sul.
3-
A
guerra era uma das atividades centrais. ( )Olmecas
4-
A
cidade de Machu Picchu é a mais ( )Maias
Importante deste povo
até hoje.
5-
Viviam
em cidades-Estado governadas
( )Chavíns
Por chefes cujo poder era hereditário.
4º)O poder do Rei era
o absolutismo que tinha que ser justificado pela razão e pela fé para que as
pessoas considerasse legítimo o monarca concentrar em suas mãos todos os
poderes. Então complete os pensamentos dos filósofos Thomas Hobbes (1588-1679),
Perry Anderson (2004), Jacques Bossuet (1627-1704) e Karl Marx (1818-1883).
a)
“Um
sistema de Estado correspondente a um equilíbrio entre a burguesia e a nobreza
[...]” ____________________________________
b)
“Desenvolveu
a doutrina do direito divino dos reis, segundo a qual o poder do soberano expressa
a vontade de Deus. Sendo o poder algo sagrado.”
__________________________________________________
c)
“O
Homem é o lobo do homem”, dizia ele só um Estado forte seria capaz de limitar a
liberdade individual, impedindo a “guerra de todos contra todos”.____________________________________________________
d)
“Um
aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado, destinado a sujeitar as
massas camponesas à sua posição tradicional [...]”.
_____________________________________________
5º)
escreva um texto descrevendo como foi as duas grandes expansão marítima
européia para América.A portuguesa e a espanhola.
Caravelas- símbolo da expansão
Marítima européia sec. XV-XVI
“Não há homem que não deseje ser absoluto, aborrecendo cordialmente o
absolutismo em todos os outros”.
BOA SORTE!
ESCOLA MUNICIPAL RUI BARBOSA Cód.
29063116
RUA
ALFREDO JOSÉ DE SOUZA S/Nº
DATA____/____/_____
CURSO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 2
ALUNO
(A)_________________________
PROF.ª.-
MARA MARTINS
ASSUNTO-
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA DA 3ª UNIDADE
Atividade leitura fílmica: fazer uma relação entre o
Filme de Charles Chaplin: Tempos Modernos e as aulas expositivas.
Título do filme: TEMPOS MODERNOS
(EUA 1936)Direção: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, PaulettGoddard,87 min. Preto/branco Continental
Elenco: Charles Chaplin, PaulettGoddard,87 min. Preto/branco Continental
Charles Spencer Chaplin, mais conhecido como Charles Chaplin
nasceu em 1889 em Londres no dia 6 de abril. Ele foi ator, cineasta, dançarino,
diretor e produtor, mas ficou conhecido mesmo por fazer suas mímicas e comédias
do gênero humorístico. Charles passou uma grande parte de sua infância em um
orfanato, pois sua mãe que era uma atriz mal
sucedida passou a infância de Charles em hospitais psiquiátricos. A partir dos
cinco anos de idade Charles começou a fazer apresentações pelas ruas, em 1910
viajou para os Estados Unidos com um grupo de mímica. Desde então não parou
mais, foram sucessos atrás de sucessos e entre eles estão O Garoto, Pastor de
Almas, Em busca de Ouro, O Circo, Luzes da Cidade, O Grande Ditador, Monsieur
Verdoux, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e um dos seus mais famosos
trabalhos Tempos Modernos.
ROTEIRO DE
ATIVIDADES:
1º) Qual o contexto histórico que retrata o filme Tempos
Modernos?
2º) Qual é a visão retratada pelo filme sobre o
Capitalismo?
3º) Qual é a paralelo que o filme “Tempos Modernos” faz com a nossa situação atual?
4º) Como é retratado as desigualdes sociais no Filme?
5º) Porque Carlitos foi preso e taxado de “líder
comunista” no Filme?
6º) A doença adquirida por Carlitos no Filme ocorreu por
quais motivos?
7º) Qual são os dois personagens mais importantes do
filme?
8º) Qual era o sonho que a maioria dos operarios tinham e
ainda tem nos dias atuais, evidenciado no Filme?
9º) Faça um resumo crítico sobre o filme “Tempos
Modernos” e o que ele representa para o contexto moderno atual.(Responda no
verso)
“Não sois máquina, homem é que sois” (Chaplin)
ESCOLA
MUNICIPAL RUI BARBOSA Cód. 29063116
RUA
ALFREDO JOSÉ DE SOUZA S/Nº
DATA____/____/_____
CURSO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 2
ALUNO (A)______________________________________
Prof.ª
- MARA MARTINS
(Vale 5,0)
ASSUNTO=
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA DA II UNIDADE (com consulta)
1º)
Descreva os principais personagens da História política do Brasil no 1º mandato
de Vargas (1930-1945).Dizendo quem eram e qual era a sua participação na
política do país.
Getúlio
Vargas-
João
Pessoa-
Washington
Luís-
Luís
Carlos Prestes-
Olga
Benário-
2º)
Faça uma síntese de como ficou a
Constituição de 1934, dando
destaque a importância e participação dos 2 partidos nacionais o SIB e o ANL.
3º)Explique
como foi a Ditadura do Estado Novo, enfatizando o golpe que a constituiu.Em
seguida comente sobre as ações e medidas tomadas e enfrentadas pelo então
Presidente da República Getúlio Vargas, para a melhoria da situação econômica
do país e da vida dos trabalhadores, e o
que significou para o Brasil a sua participação na Segunda Guerra Mundial
apontando a posição do presidente e o que levou a sua renúncia em 1945.( no
verso).
BOA
SORTE!
REFERÊNCIAS
BEZERRA,
Holien Gonçalves. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos: Tempo
(temporalidades históricas). p.44. In: KARNAL, Leandro (org.) História na sala de aula: conceitos,
práticas e propostas. – 6.ed. 1ª reimpressão.- São Paulo: Contexto,2010.
BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: história /Secretaria de Educação Fundamental. .
Brasília: MEC /SEF, 1998.108 p.
FERREIRA,
Carlos Augusto Lima. Ensino de História e a Incorporação das Novas
Tecnologias da Informação e Comunicação: uma reflexão.
Revista de História
Regional 4(2): 139-157 Inverno 1999.
HOLANDA, Nilson. Planejamento e projetos. Rio de Janeiro, APEC, 1977.
LE
GOFF, Jacques. Memória. In__ História e
Memória. 5º ed. Campinas, São Paulo: Editora da UNICAMP, 2003. xxx
LUCKESI, Cipriano
Carlos. Planejamento e Avaliação na
Escola: articulação e necessária determinação ideológica. In: LUCKESI, Cipriano
Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar:
estudos e proposições. - 19. ed.- São Paulo: Cortez, 2008.
MECHIOR, Maria Celina. Avaliação
Pedagógica: função e necessidade. Porto Alegre, 1999.
MENDES, Murilo. A História no curso
secundário. São Paulo: Gráfica Paulista, 1935
ZARBATO, Jaqueline Ap. M. Os
Usos dos Conceitos Históricos pelas Professoras das Séries Iniciais.
Anais Eletrônicos do IX Encontro
Nacional dos Pesquisadores do Ensino de História 18, 19 e 20 de abril de
2011– Florianópolis/SC.
Cronograma
das aulas:
Turma da 6ª série. 59 aulas = 49:50min
27/02; 28/2 atividade diagnóstica 2 aula,
1:40min
29/02; 01/0; 6/3; 8/3; 13/3; 13/3; 15/3; 15/03 os germânicos entram no mundo romano e seus
subtemas 8 aulas, 6:40min
20/03; 20/3; 22/3; 27/3 27/3 os francos e o Império cristão e seus
subtemas 5 aulas, 4:10min
29/3; 3/4; 3/4; 5/4; 10/4; 10/4; 12/4; 17/4; 17/4; 19/4;
20/4 24/4; 24/4; 26/4 o feudalismo na
Europa e seus subtemas, 14 aulas, 11:40 min
3/5; 8/5; 8/5; 10/5; 15/5; 15/5; 18/5; 22/5; 22/5; 25/5;
29/5; 29/5; 31/5; 7/6; 12/6; 12/8; 14/6; 19/6; 3/7; 3/7; 5/7; O
nascimento das monarquias nacionais e seus subtemas 21 aulas, 17: 50min
10/7; 10/7; 17/7; 17/7; 19/7; 24/7; 26/7; 31/7; 31/7 “América: terra de
grandes civilizações” e seus subtemas. 9 aulas, 7: 50min
Total de horas 49:50min
Bem interessante! Acho que vou pinçar algumas ideias suas para o meu estágio também! Pra mim está sendo um desafio enorme, principalmente porque tem professor que não ajuda :( mas enfim, segue a luta!
ResponderExcluirembora nao entendi tudo obrigado pelo seu trabalho me ajudar
ResponderExcluirna pesquisa
muito bom, boas ideias para oo estagio 2. Obrigada aprovetei algumas ideias.
ResponderExcluirgostei muito, bem explanado. Aproveitei algumas coisas. Bom para o estagio 2
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